Vinte e três equipes vindas de todo o Brasil estão colorindo o céu de Rio Claro com seus balões até segunda-feira (24), durante a 1ª Copa Rio Claro de Balonismo, que começou na tarde da última quinta-feira. A primeira prova do evento foi um voo coletivo sobre a cidade, em que os competidores tiveram que cumprir duas tarefas, passando o mais próximo de alvos indicados pelo diretor técnico da prova, o holandês Mathijs Debruijn, que já foi diretor de campeonatos mundiais. Os voos acontecem sempre às 6h e as 15h, sendo que no segundo voo todos os balões partem do Aeroclube de Rio Claro, na avenida Marginal Presidente Kennedy, para que a população possa ver todos juntos no céu.
Com o engenheiro Lupércio Lima, 47 anos, o balão foi amor à primeira vista. “Vi uma foto, quando tinha uns 19 anos, e decidi que seria piloto”, disse Lima. Ele viajou de Goiânia até Rio Claro só para participar do campeonato e conta que já esteve em mais de 40 eventos como este. “Já representei o Brasil em campeonatos mundiais e hoje estou na 12ª colocação do ranking mundial de balonismo”, afirmou Lima.
O piloto e instrutor de balonismo Renato Mathies Gonçalves, 35 anos, conta que está no balonismo há 17 anos, cinco deles como piloto. “Morava perto de uma fábrica de balões e comecei ajudando outros os pilotos em competições”, contou Gonçalves. Ele explica que para se tornar piloto é preciso uma licença (brevê) específico para a prática do balonismo emitido pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Para ele, a maior dificuldade no esporte é lidar com a natureza. “Ela é imprevisível, em segundos tudo pode mudar”, afirmou Gonçalves.