Colunista Zeza Amaral (Cedoc/RAC)
O procurador-geral da república, Rodrigo Janot, é um covarde servidor público. Bem poderia abrir um processo contra Dilma Rousseff e não o faz por razões pessoais: ele pretende ser reconduzido ao cargo, o que deve acontecer nos próximos meses. É o mais do mesmo. E eis o Brasil que herdamos do lullo-petismo: cada um cuida da sua sobrevivência e que se dane o bem-estar de 200 milhões de brasileiros. E é bom saber que bons motivos não faltam ao procurador-geral da república, Rodrigo Janot, para que ele não abra um inquérito contra a sua chefe, Dilma Rousseff, mesmo porque ele tem prerrogativa constitucional para tanto. Afinal, segundo delatores premiados, a campanha eleitoral da mamulenga Dilma Rousseff foi financiada com dinheiro desviado da quadrilha que o PT, PMDB e PP instalaram na Petrobras. Algo em torno de inimagináveis dezenas de bilhões de reais. Esse procurador-geral da república, Rodrigo Janot, enfim, não representa os interesses do povo brasileiro, responsabilidade constitucional que ele assumiu ao aceitar o cargo. Fosse homem de básica responsabilidade cívica e de conhecimento das leis do Estado de Direito, ou renunciaria ao cargo ou trataria de dar os devidos trâmites para o empichamento da presidente da república, Dilma Rousseff. E, por razões lógicas, embasado em investigações federais, perpetrar investigações para apurar responsabilidades do ex-presidente Lula da Silva quanto ao tráfico de influência que ele vem exercendo desde que se tornou um bem pago “consultor e palestrante” de construtoras brasileiras ao redor do mundo, viajando em jatinhos particulares tão rápidos como são as verbas aprovadas por alguns diretores do BNDS, a porto cubano, estradas venezuelanas, maconhal paraguaio, indústrias africanas e, é claro, perdoar o roubo de uma refinaria da Petrobras perpetrado pelo governo boliviano há dez anos - e sabe-se lá mais o que Lula andou negociando com os grandes ditadores do Oriente Médio. Pesquisa da CNT/MDA, apontam que 69% acusam Dilma Rousseff pelo roubo da Petrobras e 65 % acham que é Lula o responsável pela roubalheira. Não fui entrevistado, mas, acho que ambos são responsáveis. Eduardo Cunha, presidente da Câmara, Renan Calheiros, presidente do Senado, estão enrolados em denúncias de propina apuradas pelas investigações da Operação Lava Jato. São os “picaretas” do Lula, os mesmos que viraram seus aliados.É claro que Lula da Silva anda a dizer por aí que golpistas querem tirar o PT do poder – embora ele se cale a respeito dos quase 50 milhões de brasileiros que votaram em Aécio Neves. E dane-se se vai acontecer alguma anomalia institucional caso Dilma Rousseff seja empichada. O Brasil seguirá e seguiremos trabalhando para que o País prospere e sobreviva. E se alguma desordem institucional ocorrer, bem, aí deveremos tirar as nossas panelas de seu conforto doméstico e levá-las às janelas de nossas casas, às nossas calçadas, ruas, avenidas e praças. Aliás, no próximo 16 de agosto vai acontecer um outro movimento nacional contra a impunidade dos bandidos políticos e, mais que isso, contra essa vergonha petista. Há mais de doze anos que o PT tem o comando nacional do País e a inflação e o índice de desemprego crescem; e mais emblemáticos são os grandes empreiteiros do País sendo condenados por participarem de um “cartel” político que roubou bilhões de dólares da Petrobras, que a colocou na lona do mercado internacional. Rodrigo Janot, o atual procurador-geral da república, deseja ser reconduzido ao cargo. E na mesa dele estão os argumentos para o empichamento da sua chefe, Dilma Rousseff, exatamente a autoridade que tem o domínio da caneta homologativa para mantê-lo no cargo. Digo por dizer. Nossos políticos pensam antes em seus interesses pessoais, e só. Há quem diga que o empichamento de Dilma trará graves danos ao nosso equilíbrio institucional. Ora, o governo Dilma é quem provoca essa bagunça nos três pilares da nossa República: Judiciário, Legislativo e Executivo. Mas eles não sabem dos milhões de panelas que há no País. Eles apenas que nos aguardem.