Entre as acusações, Virgínia é suspeita de acelerar a morte de pacientes que estariam utilizando os leitos do Serviço Único de Saúde (SUS) na unidade (Cedoc)
O julgamento do pedido de habeas corpus da ex-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba Virgínia Soares de Souza, que estava previsto para esta quinta-feira (7), deve ocorrer somente na próxima semana. O pedido de liberação de Virgínia, que está presa desde o dia 19, sob as acusações de homicídio qualificado e formação de quadrilha, permanece na Justiça à espera de um parecer. De acordo com o advogado dela, Elias Mattar Assad, é necessário aguardar a manifestação da Procuradoria.
"A 1.ª Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) é a que tem competência para julgar habeas corpus dessa natureza. Para ele ser julgado, precisa de um breve parecer da Procuradoria, e o habeas corpus da dra. Virgínia está hoje nas mãos da Procuradoria, dentro do prazo para emitir seu parecer. Logo, não vai ter julgamento hoje (esta quinta-feira) por falta desse parecer. Esperamos que, na próxima quinta-feira (14), tenhamos todos os componentes para julgar esse pedido."
Além de Virgínia, os médicos Edson Anselmo, Anderson de Freitas e Lais Groff e a enfermeira Maria Israela Bocato também estão presos. Já a médica Krissia Wallbach foi indiciada, mas permanece em liberdade. O inquérito foi entregue pela delegada Paula Brisola, do Núcleo de Repressão ao Crime Contra a Saúde (Nucrisa) ao Ministério Público (MP) na segunda-feira (04). O MP deve pronunciar-se na segunda-feira (11), quando decidirá se oferece ou não denúncia contra a ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba