O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, ao deixar a missão do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, 24, sobre possível ida do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à Amazônia. "Vamos ver se o Biden vai para a Amazônia", disse ele a jornalistas, sem responder outras questões.
Mais cedo nesta terça-feira, Lula abriu os trabalhos da Assembleia Geral, e disse que é "inaceitável" que a América Latina e a África não tenham um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Biden também discursou na Assembleia Geral, em seu último discurso como presidente dos Estados Unidos neste fórum. O presidente americano alertou sobre o perigo de uma "guerra em grande escala" no Líbano, um país que "está à beira do abismo".
"Uma guerra em grande escala não beneficia ninguém. Embora a situação tenha se agravado, ainda é possível uma solução diplomática", afirmou Biden na sede da ONU em Nova York.
Biden virá ao Brasil no final do ano para a cúpula do G20, no Rio de Janeiro.
Lula segue agenda internacional
Lula teve nesta tarde uma reunião com representantes da agência de risco Fitch Ratings. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participou. Ontem, ambos já tinham se reunido com dirigentes da S&P e da Moody's. Os encontros foram pedidos por Lula, interessado em ouvir as classificadoras sobre o caminho que o Brasil tem a percorrer na retomada pelo grau de investimento, perdido em 2015.
Lula agora do evento 'Em defesa da democracia, combatendo os extremismos', na sede da ONU, organizado em parceria com a Espanha. Na sequência, tem uma bilateral com o presidente da França, Emmanuel Mácron. Ambas as agendas são fechadas à imprensa.
Por fim, Lula participa de um jantar com Rodolphe Saadé, CEO do Grupo CMA CGM. Ontem, a companhia anunciou a compra de 48% da Santos Brasil em uma transação de R$ 6,3 bilhões.