A União Europeia, França, Portugal, Romênia e Eslovênia emitiram medidas contra funcionários da diplomacia russa no início desta semana, em resposta à escalada de agressões russas na Ucrânia. Até esta terça-feira, 5, mais de 200 diplomatas ou funcionários ligados à missão diplomática russa foram expulsos de ao menos uma dezena de representações.
O bloco europeu expulsou 19 diplomatas russos de Bruxelas. O Alto Representante da UE para relações exteriores, Josep Borrell, afirmou que um número de funcionários da Missão Permanente da Rússia adquiriram estado de pessoa non grata por participar de "atividades contrárias ao estado diplomático".
Medida semelhante foi adotada em Portugal, onde o Ministério de Negócios Estrangeiros informou que dez funcionários da missão diplomática russa foram declarados persona non grata, devido a atividades "contrárias à segurança nacional". Sem carreira como diplomatas, tais autoridades terão duas semanas para deixar o território português.
Na França, o Ministério de Relações Exteriores decidiu retirar do país "numerosos" diplomatas russos pela mesma razão, mas ainda não especificou quantos. A decisão foi tomada na esteira do anúncio pela Alemanha, que expulsou 40 integrantes do corpo diplomático.
Já na Romênia, foram expulsos dez funcionários da embaixada russa e declarados como persona non grata por "contrariarem as disposições da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961", afirmou o Ministério de Relações Exteriores do país.
A Eslovênia, por sua vez, ordenou a retirada de diversos funcionários e ordenou que a embaixada russa em Liubliana seja reduzida ao mesmo tamanho da embaixada eslovena em Moscou. Sem quantificar, o ministro de Relações Exteriores, Janez Jansa, afirmou ser uma redução "drástica" de pessoal.
*Com informações da Associated Press.