O empresário Thiago Brennand foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão, em regime inicial fechado, por estupro. É a quarta condenação dele, que está preso desde abril de 2023.
Como a decisão foi tomada na primeira instância, a defesa ainda poderá recorrer. Procurado pelo Estadão, o advogado Roberto Podval afirmou que Brennand foi condenado "pelo nome e não pelas provas nos autos". "Acredito que nos tribunais teremos oportunidade de exercer a efetiva defesa e as decisões certamente serão corrigidas."
A vítima teria sido abusada sexualmente ao longo de três semanas na mansão do empresário em Porto Feliz, no interior de São Paulo, no ano de 2016. Brennand também teria gravado os abusos e ameaçado divulgar os vídeos na internet.
Ele foi condenado por estupro com emprego de violência física e grave ameaça em continuidade delitiva. O processo tramita em segredo de Justiça.
Com a nova sentença, as penas do empresário somam quase 30 anos de prisão. Ele já havia sido condenado por agredir a modelo Helena Gomes em uma academia na zona sul de São Paulo, por estuprar uma mulher norte-americana em sua mansão e por forçar sexo sem preservativo com uma ex.
O empresário responde a uma série de processos por abuso sexual, ameaça, lesão corporal, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado. Ele chegou a passar quase um mês foragido nos Emirados Árabes, com o nome da lista de difusão vermelha da Interpol, antes de ser preso.