O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e à TV Record que, caso o presidente da República, Jair Bolsonaro, seja reeleito, ele "tem a disposição" de realizar a reforma tributária no seu primeiro ano do segundo mandato. Ele apontou que tal mudança estrutural foi aprovada pela Câmara dos Deputados por mais de 400 votos, mas "ficou presa" no Senado.
Questionado se, caso o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva vença a disputa ao Palácio do Planalto neste ano, irá implementará a mesma reforma para simplificação de impostos, o ministro comentou que não acredita que ele será eleito.
"Mas se for eleito terá que fazer nos primeiros meses também. E ai os empresários vão perceber que não foi um bom negócio trabalhar contra a reforma no Senado, pois acho que o imposto será bem maior do que o que tem sido", apontou Guedes.
O ministro ressaltou que o governo, ao contrário, com o aumento da arrecadação gerada pela expansão da economia pode reduzir impostos. "Baixamos o IPI em 25% e vamos anunciar uma nova queda do IPI, de 25% para 35%. O presidente deve anunciar nas próximas duas a três semanas."