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Professor de dança é condenado a 32 anos de prisão por estupro de 14 no MA

Estadão Conteúdo
22/03/2023 às 16:48.
Atualizado em 22/03/2023 às 16:55

Com base em denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Rosário, no Maranhão, a Justiça condenou o professor de dança César Adriano Correia Mendes, o 'Farofinha', ou 'César Show', a 32 anos, 11 meses e 24 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de estupro de vulnerável de forma continuada contra dois adolescentes e de estupro contra outras 12 vítimas. 'Farofinha' cometeu os crimes, segundo a Promotoria, no município de Bacabeira.

A condenação envolve, ainda, outros dois crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente ('Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente'; e 'Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la').

Também foi condenado o policial penal Daniel Dias Gabriel, pelo crime de estupro de vulnerável contra duas vítimas, a 9 anos, 8 meses e 12 dias de reclusão.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira, 22, pela Coordenadoria de Comunicação do Ministério Público do Maranhão.

A 1ª Promotoria de Justiça de Rosário apresentou a acusação formal em 4 de outubro do ano passado, contra 'Farofinha' e Daniel Gabriel pela prática de crime de estupro e estupro de vulnerável contra adolescentes do município de Bacabeira.

Segundo o inquérito policial que embasou a denúncia, 'Farofinha' havia sido contratado em 2022 para atuar em escolas públicas de Bacabeira como professor de dança, organizando ensaios de festas juninas, quando criou grupos em aplicativos de mensagem.

Após obter o contato dos alunos, segundo a acusação da Promotoria, 'César Show Farofinha' utilizou-se de uma das jovens para convencê-los a enviar fotos nuas ou em atitudes libidinosas.

De posse desse material, 'Farofinha' começou a chantagear os alunos. Ameaçou publicar as imagens, caso os adolescentes não tivessem relação sexual com ele.

De acordo com a promotora de justiça Maria Cristina Lobato Murillo, os adolescentes eram ameaçados inclusive com a utilização de arma de fogo.

A mãe de uma das vítimas denunciou o caso à polícia.

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