O presídio federal de Mossoró (RN) passava por ao menos três obras quando dois presos fugiram, no dia 14. Havia movimentação interna para obra no pátio de banho de sol, uma adaptação na recepção de visitantes e ampliação do alojamento de policiais penais.
As informações são de autoridades envolvidas na crise de segurança instalada após a fuga. Até esta sexta-feira, 23, os fugitivos não haviam sido recapturados.
A unidade tem dois contratos ativos com empresas de engenharia. Um, de R$ 1,7 milhão, é com a R7 Facilities, que está em nome de "laranja" e será alvo de "rigorosa apuração", diz o Ministério da Justiça. A outra é a Construtora Dantas, contratada em abril para a erguer um "muro em estrutura de concreto armado para divisão do pátio de sol". A obra foi prorrogada 29 dias antes da fuga, conforme o Diário Oficial da União de 16 de janeiro. Segundo o engenheiro responsável, o motivo foi que, em várias vezes, a entrada dos pedreiros na prisão foi impedida. O engenheiro pediu para não ser identificado e nega que ferramentas da Dantas tenham sido usadas na fuga.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.