A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, nesta quarta-feira, 13, que a sua gestão começará a trabalhar numa série de análises políticas pré-alargamento do bloco para ver como cada área poderá precisar ser adaptada para uma União Europeia maior.
"Teremos de pensar na forma como as nossas instituições funcionariam - como seriam o Parlamento e a Comissão. Precisamos discutir o futuro do nosso orçamento - em termos do que financia, como o financia e como é financiado", disse Ursula em seu Discurso sobre o Estado da União de 2023 a deputados em Estrasburgo.
Segundo a presidente da Comissão, o bloco econômico, formado hoje por 27 países-membros, precisa compreender como garantir compromissos críveis de segurança.
"O futuro da Ucrânia está na nossa União. O futuro dos Bálcãs Ocidentais está na nossa União. O futuro da Moldávia está na nossa União. E sei quão importante é a perspectiva da UE para tantas pessoas na Geórgia", disse ela.
Von der Leyen citou que a Europa está perto do pleno emprego. "Em vez de milhões de pessoas à procura de emprego, milhões de empregos procuram pessoas. A escassez de mão de obra e de competências está atingindo níveis recordes - tanto aqui como em todas as principais economias", afirmou.
A presidente da Comissão disse que 74% das pequenas e médias empresas afirmam que enfrentam escassez de profissionais competentes. A escassez de mão de obra prejudica a capacidade de inovação, crescimento e prosperidade, afirmou.
Von der Leyen disse ainda que realizará a primeira reunião do novo clube de matérias-primas críticas após citar que muitos países dependem de um único fornecedor de produtos.