O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, foi inocentado de irregularidades sobre o escândalo envolvendo o roubo de US$ 580 mil em dinheiro, quantia que estava escondida em um sofá em sua fazenda de caça, por um órgão de vigilância público. A decisão foi publicada nesta sexta-feira, 30.
A autoridade do Protetor Público que analisou o caso, Kholeka Gcaleka, disse que Ramaphosa não violou o código de ética dos membros do executivo da África do Sul sobre o incidente, que aconteceu em 2020, mas só foi revelado publicamente no ano passado. O Protetor Público é uma instituição que fiscaliza ações de políticos e analisa o cumprimento da Constituição sul-africana, mas ainda há uma investigação criminal em andamento sobre o incidente.
Ramaphosa, 70, foi acusado de não relatar o roubo adequadamente à polícia, na tentativa de encobrir a existência de uma grande quantia em dinheiro escondida nos móveis de sua fazenda. Ele disse que relatou isso ao chefe de seu destacamento de segurança, que faz parte dos Serviços de Polícia da África do Sul.