A Polícia Federal suspeita que o desembargador Ivo de Almeida teria negociado e vendido decisões judiciais em ao menos quatro casos, a preços diferentes, considerando a "gravidade" dos processos. O mais sensível se refere a um narcotraficante internacional, que seria, segundo os investigadores, homem de confiança de Fernandinho Beira-Mar.
A corporação indica que a propina negociada em tal caso era de R$ 1 milhão.
O caso envolve os processos de Romilton Hosi, que foi preso em abril de 2002, acusado de ser dono de 449 quilos de cocaína.
A PF ainda vê indícios de suposta corrupção em habeas corpus que beneficiariam condenados por fraude, roubo e estelionato.
As informações constam da decisão do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, que deu aval para a abertura da Operação Churrascada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.