A consolidação fiscal e a estabilização da dívida podem contribuir para uma ação positiva de rating no Brasil, segundo Shelly Shetty, diretora-gerente de Títulos Soberanos da Fitch Ratings. Contudo, a diretora destaca que o déficit fiscal no Brasil permanece muito elevado e alimenta incertezas.
Shetty diz, ainda, que houve "algumas decepções" nas tentativas de medidas de arrecadação do governo, enquanto os gastos do País sobem forte e elevam as incertezas fiscais.
A economia está crescendo em torno de 3%, mas ainda há discussões em torno da "linha de base fiscal", diz.
Para a Fitch, a persistência de déficits fiscais colocaria pressão de baixa nos ratings do País. "Precisamos ver progressos das métricas fiscais do Brasil."