Esportes

Palmeiras adere a projeto sobre conscientização contra violência à mulher

Estadão Conteúdo
13/11/2024 às 17:36.
Atualizado em 13/11/2024 às 17:45

O Palmeiras já realizou entrevista coletiva apenas para jornalistas femininas e não se cansa de lançar campanhas e participar de projetos para proteção e auxílio à mulher. Nesta quarta-feira, o clube aderiu ao Pacto Ninguém se Cala, um projeto do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) que tem como meta incentivar a conscientização sobre o enfrentamento da violência contra a mulher em locais públicos, como bares, baladas, restaurantes, casas de espetáculos e eventos, entre outros espaços.

O documento de adesão ao projeto foi assinado pela presidente Leila Pereira. O Palmeiras participará de ações preventivas para o combate da cultura do estupro, da violência e do assédio. Serão diversas iniciativas nos jogos e na sede de clube, todos com o objetivo de sensibilizar, orientar e engajar o público sobre o tema, respeitando a diversidade, bem como as particularidades e vulnerabilidades das vítimas.

"Mais do que um clube, o Palmeiras é uma instituição que tem o compromisso de impactar positivamente a indústria do futebol e toda a sociedade. Com a força da nossa marca e o apoio dos nossos milhões de torcedores, eu não tenho dúvida de que podemos contribuir com o enfrentamento da violência contra a mulher", afirmou Leila Pereira.

Única presidente de um clube grande no Brasil, ela assume o papel de porta-voz feminina através do futebol. "Nós não podemos nos calar. A Sociedade Esportiva Palmeiras está à disposição do Ministério Público para colaborar sempre que for requisitada", disse Leila.

A solenidade foi realizada na sede do MPSP e contou com o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, a procuradora Vera Lúcia Carlos, do MPT, e diversas autoridades: Adriane Reis Araújo (procuradora do MPT), Ivan Agostinho (subprocurador-geral de Justiça Criminal), Cláudia Beré (vice-secretária do Conselho Superior do MPSP) e Vanessa Therezinha (coordenadora do Núcleo de Gênero do Centro de Apoio Operacional Criminal), além de diretores do Palmeiras e profissionais do Departamento Jurídico.

"A adesão do Palmeiras ao Pacto Ninguém Se Cala é um marco que ultrapassa o marco do esporte. Que o Palmeiras continue a ser uma referência", afirmou Paulo Sérgio de Oliveira e Costa. "É importante todos estarmos atentos", acrescentou Vera Lúcia Carlos.

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