A futura ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira, 29, que o governo vai criar a Autoridade Climática, uma promessa da campanha petista, em março. "A Autoridade Climática vai ficar para depois, porque o compromisso do presidente é que não haveria acréscimo de cargos, mas o compromisso da criação está estabelecido", afirmou a ambientalista, logo após o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar seu retorno à pasta.
De acordo com Marina, a política ambiental será um tema transversal, ou seja, com reflexos em todos os setores do governo. Ela prometeu uma agenda "robusta" com o Ministério da Agricultura, anunciou que a pasta passará a se chamar Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas e confirmou o retorno do serviço florestal brasileiro e da Agência Nacional de Águas ao ministério.
"Com certeza, controlar o desmatamento em todos os biomas brasileiros é um grande desafio", afirmou Marina Silva há pouco. A futura ministra anunciou o retorno do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e a criação de uma secretaria de bioeconomia. "Vamos precisar estar muito próximos da Embrapa", disse ainda a futura ministra do Meio Ambiente.