A petrolífera Repsol disse que terminará de limpar as zonas afetadas pelo derramamento de petróleo em frente a sua refinaria no Peru apenas em fevereiro. O incidente tem sido atribuído às ondas que teriam sido provocadas pela erupção vulcânica submarina na região do arquipélago de Tonga.
Em comunicado, a Repsol informou que uma equipe de 840 pessoas, em terra, já retirou 1.580 metros cúbicos de areia suja de petróleo, enquanto no mar a empresa usa três máquinas de limpeza marinha, seis tanques flutuantes, 13 embarcações maiores, além de 31 menores.
Na véspera, a primeira-ministra Mirtha Vásquez disse que o Peru proibiu a partida do navio italiano Mare Doricum de onde o material vazou na semana passada, após ser atingido por fortes ondas enquanto descarregava. Segundo ela, se a embarcação deixar o país, terá que pagar uma multa de US$ 37,5 milhões.
Após o incidente, o Peru declarou emergência ambiental e recomendou que as 21 praias na costa do Pacífico não sejam utilizadas devido à contaminação por 6.000 barris de petróleo.
Já a Fratelli d'Armatori, proprietária do navio, afirmou em comunicado que o navio está ancorado de forma segura em frente ao porto de El Callao, sem informações sobre danos, e que todos os membros da tripulação permanecem a bordo para garantir a segurança da embarcação. Fonte: Associated Press.