Os principais jornais argentinos definiram como "escândalo" tudo que aconteceu antes do jogo entre Brasil e Argentina, nesta terça-feira, no Maracanã, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Uma confusão entre torcedores brasileiros, argentinos e policiais nas arquibancada atrasou o início do clássico. A conduta da Polícia Militar (PM) do Rio foi o principal assunto das publicações.
O Diário Olé condenou a repressão da polícia contra os argentinos e destacou o comportamento dos jogadores, que foram até o local da confusão para defender os torcedores. "Escândalo: os jogadores defenderam a torcida, saíram e voltaram a campo", escreveu o jornal, que enalteceu Messi. O craque foi o responsável por tirar sua seleção de campo.
O Clarín também usou o termo escândalo para definir o que aconteceu no Maracanã: "Violência contra torcedores, tapa de Dibu em policial e reação de Messi", escreveu o jornal, citando o goleiro da seleção argentina Emiliano Martínez, que defendeu um torcedor que estava sendo arrastado por um torcedor.
O periódico citou o ocorrido na final da Copa Libertadores, entre Boca Juniors e Fluminense, também marcado para o Maracanã. Na ocasião, os torcedores das duas equipes brigaram na praia de Copacabana.
O TyC Sports também citou o episódio com Emiliano Martínez: "Dibu Martínez defendeu torcedores em meio à repressão policial", destacou. Messi também foi enaltecido por ter decidido tirar sua seleção de campo, retornando pouco depois. O termo escândalo também foi utilizado nas manchetes.