A inflação nos países ocidentais "caiu consideravelmente", deve continuar diminuindo e convergir para as metas dos bancos centrais até 2026, na maioria dos casos, informa o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório sobre a perspectiva econômica regional do Hemisfério Ocidental, publicado nesta sexta-feira, 25.
No documento, a instituição diz que a inflação está mostrando rigidez principalmente por conta de mercados de trabalho domésticos ainda fortes.
"A maioria dos bancos centrais está bem posicionada para prosseguir com a flexibilização monetária, encontrando um equilíbrio entre afastar o risco de pressões de preços ressurgindo e evitar uma contração econômica indevida", explica a instituição.
O FMI menciona que o crescimento dos países está cada vez mais dependente do consumo e que ele deve permanecer próximo da baixa média histórica, no médio prazo. Eles esperam que os Estados Unidos mantenham o crescimento em 2,8% neste ano, enquanto a zona do euro deve acelerar para 0,8%.
Em um panorama da economia global, o FMI cita que a desinflação global continua, com a inflação de economias avançadas - como Estados Unidos e países da zona do euro - perto da meta de 2%, ajudada pela desinflação nos preços de bens.
Para além do Ocidente, a China mostrou um crescimento "mais resiliente do que o esperado", de acordo com o relatório.