Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 0,49% em julho para aumento de 0,18% em agosto, uma contribuição positiva de 0,03 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa do IPCA-15 foi de 0,19% em agosto.
A energia elétrica residencial passou de alta de 1,20% em julho para um recuo de 0,42% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária de amarela para verde. Houve também influência de reajustes em duas áreas pesquisadas: redução média de 2,43% nas tarifas de uma das concessionárias de energia de São Paulo a partir de 4 de julho e redução de 2,75% em Belém em 7 de agosto.
A energia elétrica ajudou a conter o IPCA-15 de agosto em -0,02 ponto porcentual. Por outro lado, houve pressão do gás de botijão, que aumentou 1,93% em agosto, uma contribuição positiva de 0,02 ponto porcentual.
A taxa de água e esgoto subiu 0,13%: houve redução média de -0,61% em São Paulo a partir de 23 de julho; elevação de 5,81% em Salvador em 1º de agosto; e alta de 8,05% em Fortaleza em 5 de agosto.
O gás encanado aumentou 0,17%, em decorrência do reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro a partir de 1º de agosto e da mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba.