A diretoria do Gimnasia Y Esgrima quebrou o silêncio nesta sexta-feira à noite sobre o confronto entre seus torcedores e policiais argentinos na quinta-feira, em La Plata. O clube repudiou as ações da polícia e cobrou as autoridades locais para que seja considerado uma vítima no caso. Ao menos um tocedor acabou morto na confusão.
O conflito interrompeu a partida diante do Boca Juniors logo nos primeiros minutos, pela 23ª rodada do Campeonato Argentino, por falta de segurança. O tumulto começou com uma briga entre torcedores do Gimnasia fora do estádio Juan Carmelo Zerillo, que estavam com ingressos e forçavam a entrada ao palco do confronto, que já estava com os portões fechados. Os policiais precisaram intervir com violência excessiva e uso de gás lacrimogêneo.
"A diretoria do clube Gimnasia y Esgrima La Plata reitera seu absoluto repúdio à ação excessiva, desenvolvida pela Polícia da Província de Buenos Aires durante e após a suspensão do jogo com o clube Boca Juniors", iniciou a nota do clube.
"Por consequência, solicitamos que nos seja concedido o papel de indivíduo afetado e vítima em face dos infelizes eventos ocorridos (cf. art. 77, 83 seguintes e concordantes do Código de Processo Penal da Província de Buenos Aires) com o único propósito de salvaguardar e proteger os interesses de nosso clube e nossos associados", cobrou o clube, tremendo punições.
"Exigiremos que os eventos ocorridos nas proximidades de nosso estádio e os responsáveis sejam investigados e esclarecidos, até suas últimas consequências. Nossa instituição fornece a toda a família Regueiro, massa corporativa, vítimas e demais familiares, apoio interdisciplinar e/ou assessoria (médica, jurídica, social, psicológica) para tudo que julgar necessário."