O juiz de Nova York, Juan M. Merchan, adiou a decisão no caso de suborno do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que aconteceria nesta terça-feira, 12. Os advogados do republicano foram informados que a definição não deve acontecer antes do dia 19 de novembro e que a mudança é para que os promotores opinem sobre o que fazer no processo, considerando a vitória eleitoral.
Por causa das "circunstâncias sem precedentes", os promotores precisam considerar como equilibrar os "interesses concorrentes" do veredicto do júri e da presidência, escreveu o promotor Matthew Colangelo.
A defesa de Trump concordou com o adiamento e um de seus advogados, Emil Bove, argumentou que rejeitar o caso "é necessário para evitar impedimentos à capacidade do presidente de governar". O porta-voz da campanha do republicano, Steven Cheung, disse que a vitória do novo presidente deixa "abundantemente claro que os americanos querem um fim imediato à militarização do nosso sistema de justiça".