Durante a visita do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, a Kiev, bombardeios russos foram registrados na capital ucraniana. O diplomata possui agenda hoje com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e os relatos dos ataques geraram reprovações, especialmente pelo governo local.
"A Rússia golpeou Kiev com mísseis de cruzeiro logo quando Guterres e o primeiro-ministro búlgaro Kiril Petkov visitam nossa capital. Por este ato hediondo de barbárie, a Rússia demonstra mais uma vez sua atitude em relação à Ucrânia, à Europa e ao mundo", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, em seu Twitter.
O conselheiro da presidência ucraniana e negociador do país Mykhailo Podolyak lembrou na mesma rede social que no dia anterior Guterres estava sentado em "uma longa mesa no Kremlin, e hoje as explosões estão acima de sua cabeça". Neste semana, o secretário esteve em Moscou para e se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin. O conselheiro questionou como a Rússia "ainda tem assento no Conselho de Segurança da ONU?"
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi di Maio, também reagiu ao episódio, chamando de "uma nova escalada que gera grande preocupação". No Twitter, o político disse que "esta guerra deve ser interrompida imediatamente" e declarou "apoio total ao povo ucraniano".