Política

Em nota de Eduardo Bolsonaro, PL repudia tentativa de vincular ataque ao STF a Jair Bolsonaro

Estadão Conteúdo
15/11/2024 às 14:00.
Atualizado em 15/11/2024 às 14:10

O Partido Liberal (PL), por meio de nota divulgada pelo seu secretário de Relações Institucionais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), repudiou as supostas tentativas de associar o ataque ao Superior Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à direita brasileira. Na nota, o partido afirma considerar que isso seria uma tentativa de manipulação de uma tragédia para fins políticos e a um ataque ao Projeto de Lei da Anistia.

"Essa tentativa de manipulação revela não apenas uma distorção inaceitável dos fatos, mas também o propósito malicioso de atrapalhar o andamento do Projeto de Lei da Anistia, um passo essencial para a pacificação nacional e o restabelecimento da normalidade institucional", diz trecho da nota divulgada por Eduardo Bolsonaro.

Na nota assinada pelo deputado, o PL afirma que incidente foi ato de suicídio de Francisco Wanderley Luiz, e "não uma tentativa de ataque aos Poderes Constituídos", em versão não endossada pelas autoridades, que classificam o incidente, ocorrido na noite de quarta-feira, como atentado terrorista e ataque ao Estado Democrático de Direito.

O PL também destaca, na nota, que o autor do ato demonstrou publicamente em suas redes sociais rejeição tanto ao ex-presidente Bolsonaro quanto ao atual presidente Lula, assim como "profundo descontentamento com a polarização política". Além disso, para desvincular o autor do ato ao ex-presidente, lembra que sua candidatura a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020 ocorreu quando Bolsonaro ainda não era filiado ao partido.

O PL considera que o suposto uso político da tragédia pela esquerda, sem empatia pela dor da família envolvida, é um "ato de desonestidade" e reflete uma "falência moral". O partido conclui sua nota afirmando que "a sociedade brasileira merece um debate verdadeiro, justo e baseado na realidade dos fatos", e que, em tempos de crise, a verdade deve sempre prevalecer sobre "interesses políticos mesquinhos e divisivos".

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