Ele mudou o nome apenas para Eduardo por superstição. Apresentado nesta terça-feira, o novo armador do Botafogo disse que não há problema em ser chamado de Carlos Eduardo. Inscrito no BID, o reforço está relacionado para visita ao Santos, nesta quarta-feira, pelo Brasileirão, e confiante em uma boa estreia.
"Agradeço ao Botafogo pela confiança, estou muito feliz e motivado. Vi muita coisa boa no clube, vim ao jogo passado assistir a torcida também. Fui convocado, devo ir para o jogo amanhã (quarta-feira), não sei se de início ou no segundo tempo, fica a critério do professor, mas espero ajudar com gols e assistências", afirmou um sorridente jogador. "Respeito todos os atletas, todos de alta qualidade e espero ajudar o Botafogo a ter grandes resultados", repetiu.
Eduardo queria atuar com a camisa 3 no Botafogo. Mas por respeito ao capitão Joel Carli, aceitou jogar com a 33, abrindo mão de seu número de sorte pela harmonia com o novo grupo. O nome no uniforme, ao menos, será o escolhido.
"Sobre o número, começou na França. Só tinha alguns números e sobrou a três. Deu certo, foi uma grande temporada, deu sorte. Fui para o Al Hilal e continuei com a 3", explicou. "Mas aqui tem o capitão com ela, então deixa para ele. Fico com a 33 mesmo. Na França, chegaram a me chamar de Eduardo, na Arábia, também, e ficou. Mas pode chamar de Carlos, sem problemas. Fica só na camisa."
O atleta revelou que ainda não teve contato com John Textor, dono da SAF do clube. Ele elogiou a recepção no clube e pediu calma para as coisas darem certo. "Não estive com o Textor, já fui apresentado ao plantel. Não conhecia muita gente, apenas o Marçal e joguei contra o Victor Sá. Mas todos me acolheram muito bem desde quando eu cheguei", afirmou, antes de avaliar o planejamento ao qual foi apresentado no Botafogo.
"É um projeto diferente. Outros clubes também tiveram uma reformulação, e isso leva tempo. Não é da noite para o dia que se faz todas as mudanças. Mas acredito muito no projeto e nas coisas que me foram passadas e que esse projeto vai dar certo."
Sincero, Eduardo disse não ser tão habilidoso como outros brasileiros, mas disse que é bom na frente da área para defender ou mesmo na hora de atacar. "Gosto de chegar na frente."