A Dexco, fabricante de painéis de madeiras, revestimentos cerâmicos e louças e metais sanitários, obteve lucro líquido recorrente de R$ 407,057 milhões no quarto trimestre de 2021. O montante foi 44,6% maior do que no mesmo intervalo do ano anterior.
Os resultados foram impulsionados pelo nível alto de utilização da capacidade fabril instalada, com diluição de custos. Também houve melhora no mix de produtos comercializados e repasse de aumento de custos para os preços finais.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente atingiu R$ 588,114 milhões, avanço de 13,9% na mesma base de comparação.
A margem Ebitda recuou de 27,3% para 26,1%. A margem líquida subiu de 14,9% para 18,1%.
A receita líquida totalizou R$ 2,250 bilhões, crescimento de 18,9%.
O custo dos produtos vendidos aumentou e 21,1%, para R$ 1,325 bilhão, devido à pressão de custos dos insumos (em especial àqueles atrelados à produção de resina) e à alta nos preços do gás natural.
As despesas com vendas totalizaram R$ 331,0 milhões, valor 54,5% superior. No período foi internalizado time de representantes comerciais das Divisões Deca e Revestimentos Cerâmicos.
O resultado financeiro pro forma foi negativo em R$ 38,1 milhões, um aumento de 39,3%, afetado pela alta dos juros no País.
No fim do quarto trimestre, a Dexco tinha uma dívida líquida de R$ 2,448 bilhões, aumento de 65,7%. O total em caixa somava R$ 1,421 bilhão. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) estava em 1,12 vez, ante 1,15 vez um ano antes.