O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou, nesta sexta-feira, 8, a existência de uma conspiração iraniana para a contratação de um assassino por encomenda para matar Donald Trump. O departamento acusou um homem que disse ter sido incumbido por um funcionário do governo antes das eleições desta semana de planejar o assassinato do presidente eleito.
Os investigadores souberam do plano para matar Trump através de Farhad Shakeri, um acusado relacionado ao governo iraniano que passou algum tempo em prisões americanas por roubo e que as autoridades dizem manter uma rede de associados criminosos recrutados por Teerã para vigilância e conspirações de homicídio por encomenda.
Shakeri disse aos investigadores que, em setembro passado, um contato na Guarda Revolucionária paramilitar do Irã o instruiu para que ele deixasse de lado outro trabalho que estava fazendo e montasse um plano no prazo de sete dias para vigiar e, em última instância, matar Trump, de acordo com uma queixa criminal revelado no tribunal federal de Manhattan.
O oficial foi citado por Shakeri dizendo que "Já gastamos muito dinheiro" e que "dinheiro não é um problema". Shakeri disse aos investigadores que o oficial lhe disse que se ele não conseguisse montar um plano dentro do prazo de sete dias, então o plano seria suspenso até depois da eleição porque o oficial presumiu que Trump perderia e que seria mais fácil matá-lo posteriormente, segundo a queixa.