Anotar 24 pontos em uma partida de vôlei, entre eles a bola decisiva de uma vitória, é motivo de alegria para qualquer jogador de vôlei. Mas para o oposto Darlan, o triunfo por 3 a 2 em amistoso diante da Alemanha tem de servir de lição para que os tantos erros não se repitam em Paris-2024.
O oposto admitiu após o jogo que o resultado acabou sendo enganoso. O Brasil ganhou por 17 a 15 no tie-break, no qual perdia por 12 a 9 para os alemães, em Metz, mas a apresentação mais uma vez foi aquém do esperado.
"Independentemente de ser um amistoso ou não, nós entramos com a cabeça de ganhar. Mas foi um jogo muito difícil, com muitos altos e baixos, em certos momentos demos mole, erramos algumas coisas que não podemos errar", admitiu o jovem jogador.
Neste domingo, o Brasil volta a encarar a Alemanha em amistoso, desta vez na casa dos rivais, em Saarbrücken, e Darlan pede uma apresentação melhor para que a equipe não chegue aos Jogos Olímpicos sob desconfiança, como ocorreu na Liga das nações, onde perder sete das 12 partidas disputadas.
"É cabeça erguida, temos mais um amistoso para tentar consertar ao máximo esses erros e chegar bem na Olimpíada", analisou o oposto. A seleção brasileira está no Grupo B nos Jogos Olímpicos, ao lado de Itália, adversária da estreia, dia 27 de julho, da Polônia (jogam 31/7) e do Egito (2/8).
Mesmo com a possibilidade de até um terceiro colocado avançar em Paris, a meta de Bernardinho é buscar o primeiro lugar antes das quartas de final. Essa ambição deve fazer o treinador mais uma vez usar seus titulares diante da Alemanha, que também estará na Olimpíada.