Com uma candidatura sem alianças, o candidato do PDT a Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que pretende mudar o modelo de governança do País. Com críticas ao presidencialismo de coalizão, Ciro afirmou que a mudança pode ajudar a avançar projetos. Para o candidato, ele pode "energizar a política brasileira".
O candidato sugeriu que a adoção de um "plebiscito programático" poderia solucionar problemas políticos como a falta de apoio em projetos. Outro tema que pode ajudar a solucionar impasses, segundo o pedetista, seria renegociar dívidas dos governadores para obter apoio político. Ciro também voltou a se comprometer a abrir mão da reeleição, o que avaliou como um ativo para a obtenção de apoio.
Em entrevista ao Jornal Nacional nesta noite, Ciro voltou a justificar a falta de alianças afirmando que representa um "movimento abolicionista em sistema escravista".
O candidato também repetiu críticas a seus adversários. Segundo Ciro, o PT reproduz populismo da Venezuela e da Nicarágua no Brasil, e afirmou, citando o escândalo do orçamento secreto, revelado pelo Estadão, que "a corrupção no Brasil se institucionaliza com despudor". Sobre a agressividade de suas críticas na campanha, ele afirmou que ela se deve à "cultura política palavrosa" do Nordeste.
Segundo o candidato, seu governo será de diálogo "sem o toma lá da cá".