Economia

Cielo tem lucro líquido recorrente de R$ 503,1 mi no primeiro trimestre de 2024, alta de 14,1% em um ano

Estadão Conteúdo
25/04/2024 às 19:05.
Atualizado em 25/04/2024 às 19:12

A Cielo encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido recorrente de R$ 503,1 milhões, um crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2023. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, a credenciadora teve lucro 4,6% maior.

O resultado da empresa no primeiro trimestre foi o maior em cinco anos. Segundo a Cielo, o desempenho foi reflexo da melhoria do resultado financeiro, da redução de custos nos serviços prestados e também de uma maior eficiência tributária. Estes fatores foram parcialmente compensados pelos investimentos que a companhia tem feito na transformação e na expansão da força de vendas.

No trimestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 746,7 milhões, uma queda de 24,9% em termos anuais. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve baixa de 25,3%.

No trimestre, a margem Ebitda da Cielo foi de 29,1%, uma queda de 9,6 pontos porcentuais em 12 meses. De acordo com a companhia, o programa de transformação, em conjunto com a expansão da força comercial, explicam a queda dos indicadores ligados ao Ebitda.

A receita da credenciadora foi de R$ 2,563 bilhões no período, baixa de 0,3%. A receita da Cielo Brasil, que responde pelo negócio de credenciamento, foi de R$ 1,523 bilhão, queda de 3,4%.

As despesas operacionais da companhia somaram R$ 566,6 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 63,7% em um ano. Houve crescimento em todas as principais linhas: as despesas de pessoal subiram 41,5%, para R$ 332,4 milhões, enquanto as despesas de vendas e marketing subiram 162,7%, para R$ 33,1 milhões.

Houve alta de 162% em outras despesas operacionais, para R$ 105,6 milhões, o que, de acordo com a Cielo, decorre de maiores provisões para perdas operacionais.

O balanço tende a ser um dos últimos divulgados pela Cielo enquanto empresa listada em Bolsa. Bradesco e Banco do Brasil, bancos que controlam a companhia, farão uma oferta pública de aquisição (OPA) para fechar seu capital. A partir dos trâmites comuns a esse tipo de operação, espera-se que a oferta aconteça até o mês de agosto.

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