As autoridades chinesas endureceram ainda mais as regras sobre os programas de educação realizados após o período escolar. A nova regulação proíbe a "expansão arbitrária" do escopo e da carga horária de programas escolares e a participação forçada dos estudantes, segundo comunicado do Ministério da Educação da China.
Com as regras, a decisão de participar dos programas será voluntária e caberá aos pais e alunos determinar a extensão das atividades extracurriculares. Além disso, as escolas não têm permissão para impor taxas arbitrárias em nome dos serviços realizados após o período escolar. As novas regras também exigem que instituições e funcionários terceirizados atendam a determinados padrões antes de oferecer serviços de tutoria após as aulas.
Em nota, o Ministério da Educação determina que as regras deverão ser implementadas oficialmente a partir de 2024. A nova regulação complementa iniciativas do governo chinês com o objetivo de aliviar a pressão sobre pais e alunos e incentivar uma taxa de natalidade mais alta, dois anos depois de terem reprimido o setor de aulas particulares.
A China lançou a chamada política de "redução dupla" em meados de 2021 para reduzir a carga de deveres de casa dos alunos e diminuir os gastos das famílias com aulas particulares após o período escolar. No entanto, alguns programas extracurriculares violaram a intenção da política, o que exigiu maior padronização e aprimoramento das diretrizes, disse um porta-voz do Ministério da Educação, no comunicado.
*Com informações da Dow Jones Newswires