Dias após Nicolás Maduro, da Venezuela, declarar vitória eleitoral e começar a reprimir dissidentes, a Chevron ofereceu às autoridades dos EUA sua posição: é fundamental que a Chevron tenha permissão para continuar bombeando petróleo lá.
Dois anos atrás, o governo Biden reduziu as sanções da era Trump para permitir que a Chevron retomasse as operações na Venezuela como parte de um esforço para persuadir o governo autoritário de Maduro a realizar eleições livres e justas. Enquanto o caos irrompia nas ruas de Caracas após a eleição deste ano, o Departamento de Estado disse que todas as evidências mostravam que o oponente de Maduro, Edmundo González, havia vencido por uma vitória esmagadora.
Em reuniões com autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado dias após a eleição, os executivos da Chevron disseram que sua presença na Venezuela reforça o fornecimento global de petróleo e a segurança energética dos EUA, de acordo com pessoas familiarizadas com as negociações.
Os executivos disseram que a Chevron também atende aos interesses dos EUA como um baluarte contra adversários geopolíticos que ganham mais espaço no país.
A Chevron teve o cuidado de não defender políticas específicas, de acordo com uma pessoa familiarizada com as negociações. Mas sua mensagem - de que sua produção de petróleo deve continuar na Venezuela - teve peso com o governo, dizem pessoas familiarizadas com o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.