Em fase de reformulação, a seleção brasileira feminina de vôlei tem uma aposta entre as veteranas para brilhar na fase final da Liga das Nações, que começa para o Brasil nesta quarta-feira. Trata-se da experiente Carol, a melhor bloqueadora da competição até agora, com 52 pontos no fundamento.
Não bastasse esse alto aproveitamento, a central é a terceira com o maior número de pontos de saque, com 12 acertos, e a maior pontuadora da seleção nesta Liga das Nações, ao lado da oposta Kisy, com 137 pontos.
A boa fase da jogadora será testada diante da forte equipe do Japão, na quarta, em Ancara, na Turquia. "É sempre difícil jogar contra o Japão. Elas têm um jogo muito rápido e vai ser importante ter paciência. Vamos precisar sacar bem e ter uma relação eficiente entre o bloqueio e a defesa. Sabemos que elas vão defender demais e vamos precisar atacar duas ou três bolas para conseguir fazer o ponto. Temos que usar a juventude das meninas a nosso favor", comentou a jogadora.
Apesar de exaltar a nova geração, Carol reconhece que vive grande momento. "Vivo um momento muito feliz. É muito bom estar com a seleção, com um grupo novo, que tem muito a crescer. São anos de dedicação ao voleibol e tenho a sorte de praticar o esporte que amo. Defender a camisa do Brasil é sempre muito especial", afirmou.
Mesmo assim, ela resiste a falar sobre seu protagonismo na equipe nacional. "É difícil falar de um papel, porque somos um time e todas agregaram de alguma forma. Tenho minha experiência, mas a Gabi, a Macris e a Pri Daroit também têm ajudado e contribuído bastante dentro e fora de quadra. Temos conseguido agir como grupo. Nosso papel é ser exemplo no dia a dia e estou muito feliz com o grupo que formamos."
O jogo válido pelas quartas de final da Liga das Nações está marcado para começar às 9 horas, pelo horário de Brasília, na quarta-feira.