Com os olhos da comunidade internacional voltados para a guerra na Ucrânia, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, saiu em defesa de um aumento da representação de países emergentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas. A declaração foi feita em um rápido discurso, de 3 minutos e 40 segundos, na 19ª Cúpula do Brics - bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em razão da política de tolerância zero para a covid-19 de Pequim, o evento acontece de forma virtual.
"Devemos somar esforços em busca da reforma das organizações internacionais, como Banco Mundial, o FMI e o sistema das Nações Unidas, em especial o seu Conselho de Segurança. O peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação", afirmou o presidente do Brasil.
A Rússia integra o Conselho de Segurança da ONU, órgão criado após a Segunda Guerra Mundial para zelar pela paz, e vetou a moção de repúdio por sua invasão à Ucrânia.
A reforma das organizações internacionais é uma demanda antiga de países emergentes.
Na avaliação de Bolsonaro, o Brics é um modelo de cooperação baseado em ganhos para todas as partes envolvidas e deve contribuir para a geração de emprego e renda para suas populações.