Esportes

Após quedas, seleção masculina fica em 7º no Mundial de ginástica

Estadão Conteúdo
02/11/2022 às 19:26.
Atualizado em 02/11/2022 às 19:32

Com dificuldades no cavalo com alças, a seleção brasileira masculina de ginástica artística não conseguiu ir ao pódio nesta quarta-feira e precisou se contentar com o sétimo lugar na disputa por equipes, em Liverpool, na Inglaterra. O time nacional foi formado por Arthur Nory, Caio Souza, Diogo Soares, Lucas Bitencourt e Yuri Guimarães.

O Brasil acabou terminando na mesma posição da fase classificatória, apesar de ter se aproximado do pódio ao longo da disputa. A equipe brasileira registrou 241,362 pontos no total, contra 257,858 da China, que conquistou a medalha de ouro. A prata foi para o Japão, com 253,395. E a Grã-Bretanha completou o pódio, com 247,229.

Os três primeiros colocados garantiram, por antecipação, a vaga na Olimpíada de Paris-2024. O Brasil agora vai tentar buscar a vaga olímpica no Mundial do próximo ano, na Antuérpia. Em solo belga, estarão em jogo nove vagas para os Jogos de Paris.

A disputa da final desta quarta começou pela prova de salto, na qual o Brasil foi representado pelo experiente e medalhista olímpico Arthur Nory, Caio Souza e Yuri Guimarães, um dos dois estreantes do time em finais por equipes em Mundial - o outro foi Diogo Soares. A equipe somou 42,799 pontos.

Na sequência, o time brasileiro contou com Diogo, Caio e Lucas Bitencourt nas barras paralelas. Com pontuação de 42,233, o Brasil chegou a figurar na liderança da disputa. A situação mudou, contudo, na prova da barra fixa. Nory, Diogo e Caio anotaram 40,566 no total e viram a China assumir a ponta, deixando o Brasil na segunda colocação geral.

No solo, os erros aumentaram e Yuri, Caio e Nory registraram 41,932. Mas foi no cavalo com alças que a situação complicou de vez. Na prova que é considerado o ponto mais fraco da equipe, Diogo, Caio e Lucas sofreram uma queda cada. E a pontuação não passou de 33,900, derrubando a equipe para a sétima posição.

A disputa final foi a das argolas. O time nacional, com Diogo, Lucas e Caio, foi melhor do que na prova anterior, com 39,932, mas não o suficiente para subir posições na classificação final.

Com a participação na final desta quarta, o Brasil encerrou sua presença nas disputas por equipes. No feminino, na terça, as brasileiras ficaram em quarto lugar. A partir de quinta, o time nacional vai se concentrar nas disputas individuais.

Medalhista olímpica, Rebeca Andrade é quem tem mais chances de subir ao pódio. Ela estará em quatro finais: individual geral, barras assimétricas, trave e solo. Flávia Saraiva, que sentiu dores na disputa da final por equipes, vai competir no solo. No masculino, Caio estará nas finais do individual geral e do salto. Diogo competirá no individual geral enquanto Nory tentará a medalha na barra fixa.

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