Após hiato de sete anos, o Brasil está de volta ao Conselho da Fifa, a mais alta instância de tomadas de decisões da entidade. Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomou posse nesta quinta-feira (16), durante o 73º Congresso da Fifa, que reelegeu pela terceira vez Gianni Infantino para o mandato de presidente da entidade. O Congresso foi aberto hoje (16), em Kigali, capital da Ruanda.
Ednaldo Rodrigues é apresentado como novo integrante do Conselho da FIFA e reforça trabalho por melhorias no futebolhttps://t.co/wbNCKCNC0Q pic.twitter.com/Xmsnmbboqn — CBF Futebol (@CBF_Futebol) March 16, 2023
Notícias relacionadas:CBF define punições esportivas para racismo em competições nacionais.Eliminatórias para Copa de 2026: Brasil estreia contra Bolívia em casa.Fifa confirma 12 grupos na próxima Copa do Mundo, com 4 seleções cada.Ednaldo Rodrigues permanecerá por quatro anos no Conselho, composto por outros 36 dirigentes, entre eles o próprio Infantino. O presidente da CBF foi eleito para a cadeira do colegiado em votação unânime da Conmebol, na última quarta (15).
"Vou trabalhar dentro da filosofia do futebol mundial, em prol de todas as bandeiras que possam fazer o futebol um mundo melhor. Muito obrigado'', prometeu Ednaldo Rodrigues, de 68 anos, diante de delegados de 211 associações participantes do Congresso da Fifa.
O colegiado é responsável por decisões estratégicas para o futebol mundial. Após o mandato de quatro anos, cada integrante pode ser reeleito mais duas vezes. A composição do Conselho tem Gianni Infantino, oito vice-presidentes e 28 membros eleitos pelas associações filiadas à Fifa.
Gianni Infantino has been elected FIFA President for the 2023-2027 term of office by acclamation.#FIFACongress pic.twitter.com/akzQV0IMNO — FIFA (@FIFAcom) March 16, 2023
Natural de Vitória da Conquista (BA), Ednaldo Rodrigues é o primeiro dirigente negro a comandar a CBF, fundada há 108 anos. Desde que assumiu o cargo, Rodrigues intensificou o combate ao racismo e ao preconceito no futebol. Em fevereiro, a entidade adotou o Regulamento Geral de Competições que prevê a punição – perda de pontos nos campeonatos - para os clubes em caso de atitudes discriminatórias.
'É uma grata coincidência ter sido eleito em um evento na África. Me faz voltar às minhas origens e me deixa mais forte para encarar os novos desafios", afirmou Rodrigues durante a cerimônia de posse no Conselho da Fifa.