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Esquema de segurança do G20 segue conforme planejado, diz Itamaraty

Agência Brasil
14/11/2024 às 13:18.
Atualizado em 14/11/2024 às 14:00

Após as explosões registradas na noite desta quarta-feira (13) no Superior Tribunal Federal (STF) e no estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Brasília, o Ministério das Relações Exteriores informou que o esquema de segurança planejado pelo governo federal para a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, ao longo da próxima semana, está mantido.

À Agência Brasil, a assessoria de imprensa do Itamaraty destacou que, a partir desta quinta-feira (14), são as Forças Armadas que atuam na operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na capital fluminense. No que cabe à pasta, os preparativos envolvendo a segurança do evento seguem conforme o planejado. GLO

Notícias relacionadas:Polícia Federal investiga explosões em Brasília como ato terrorista.Público chega cedo ao Porto do Rio para participar do G20 Social.Moraes diz que origem de atentado está no "gabinete do ódio".Em nota, o Ministério da Defesa informou que um efetivo de 9 mil homens vai atuar na operação de GLO durante a Cúpula de Líderes do G20, que acontece nas próximas segunda-feira (18) e terça-feira (19), no Rio de Janeiro.

Militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) trabalharão na segurança das comitivas no perímetro externo do Museu de Arte Moderna (MAM), da Marina da Glória, do Monumento a Estácio de Sá e dos locais de hospedagem das delegações dos chefes de Estado.

O Decreto nº 12.243 foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca reforçar a segurança das comitivas no entorno do local do evento, que receberá 19 países-membros, além da União Africana e da União Europeia, totalizando 56 delegações.

“O trabalho dos militares ocorrerá em articulação com os órgãos de segurança pública federais e do estado do Rio de Janeiro. A GLO se encerra no dia 21 de novembro”, informa o ministério no comunicado. Investigação

Em coletiva de imprensa, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, disse que as explosões não representam “fato isolado” e que a unidade de investigação antiterrorismo foi acionada para auxiliar nos trabalhos. 

“Tudo isso aponta que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica”, afirmou.

Passos determinou a abertura de inquérito policial e o encaminhamento do caso ao STF diante das hipóteses de atos que atentam contra o Estado Democrático de Direito e de atos terroristas. “Estamos tratando esses casos sob essas duas vertentes e, por isso, nossa unidade antiterrorismo está atuando diretamente.”

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